CABO VERDE

HINO

Canta, irmão
Canta, meu irmão
Que a liberdade é hino
E o homem a certeza.

Com dignidade, enterra a semente
No pó da ilha nua;
No despenhadeiro da vida
A esperança é do tamanho do mar
Que nos abraça,
Sentinela de mares e ventos
Perseverante
Entre estrelas e o atlântico
Entoa o cântico da liberdade.

Canta, irmão
Canta, meu irmão
Que a liberdade é hino
E o homem a certeza.


Pelo facto de ser povoado por diferentes povos, Cabo Verde possui uma miscelânea cultural muito grande, mistura essa que é visível não só na cor da pele, mas também nos trajes, na culinária, sotaques e no modo de viver em geral. A população é formada de 70% de mestiços, 28% de negros e apenas 2% de brancos. As ilhas, embora próximas uma das outras têm algumas diferenças culturais. Assim a população das ilhas situadas mais ao sul do arquipélago, permanecem mais fiéis as manifestações africanas, enquanto as mais a norte já não são tão enraizadas na cultura do continente. Na composição etária, 70% da população está abaixo dos 30 anos.

As manifestações culturais mais comuns têm como base a dança e a música. Dos ritmos musicais típicos, destacam-se o batuque, funaná, morna e a coladeira.

A culinária não podia ficar atrás nas origens. Muito diversificada, entre os pratos mais típicos destacam-se a "cachupa" e a "djagassida", ambos tendo como ingredientes básicos o milho e o feijão.

A religião predominante é o catolicismo, mas com alguns núcleos protestantes, espíritas e islâmicos.

A cultura crioula de Cabo Verde é registada por suas contribuições distintas na literatura e na música. As composições musicais melancólicas conhecidas como mornas e poesia de Crioulo são características.